Para Sempre
“Para sempre. Aqui estou. É uma tarde de verão, está quente. Tarde de Agosto. Olho-a em volta, na sufocação do calor, na posse final do meu destino. E uma comoção abrupta – sê calmo. Na aprendizagem serena do silêncio. Nada mais terás que aprender? Nada mais.”, Vergílio Ferreira (Para Sempre)
“Invento a realidade nas palavras que a inventam – se eu soubesse a palavra dessa realidade. Uma palavra de beleza, de paz, de harmonia. De exaltação esperança evidência. Não a sei. De conforto e altura, de alegria. De loucura mesmo que fosse, qualquer coisa assim, (…) Vou inventá-la rapidamente antes de alguém ma negar – meu amor. Estou bem necessitado de ti, tanto.”, Vergílio Ferreira (Para Sempre)
Ficha Técnica
Para Sempre, Bertrand, Lisboa, 1983