A 1 de julho de 1867 o Rei D. Luís sanciona o decreto das Cortes Gerais, datado de 26 de junho desse ano, “que aprova a reforma penal e das prisões, com abolição da pena de morte.” (in http://antt.dglab.gov.pt/exposicoes-virtuais-2/carta-de-lei-da-abolicao-da-pena-de-morte-1867-marca-do-patrimonio-europeu/).
Cem anos decorridos, em setembro de 1967, a Universidade de Coimbra organiza um Colóquio Internacional sobre o centenário da abolição da pena de morte, onde participam, entre outros, Miguel Torga – com a comunicação de abertura – e Vergílio Ferreira com uma conferência intitulada “Pena de morte, um arcaísmo”, incluída no segundo volume do livro das comunicações deste Colóquio e em Espaço do Invisível 3. No espólio de Vergílio Ferreira, à guarda da Biblioteca Nacional, encontra-se um documento manuscrito (cota E31/235), com um título diferente (“Pena de morte, pena de bárbaros”) e outros alternativos (“Pena de morte, pena de anacoreta” e “Pena de morte, pena de cão”).