Nos 75 anos de “O Caminho Fica Longe”
Foi no dia 25 de agosto de 1943 que acabou de imprimir-se o primeiro romance de Vergílio Ferreira, O Caminho Fica Longe – terminado, porém, no mês de dezembro de 1939, em Melo.
Foi no dia 25 de agosto de 1943 que acabou de imprimir-se o primeiro romance de Vergílio Ferreira, O Caminho Fica Longe – terminado, porém, no mês de dezembro de 1939, em Melo.
O Prémio Vergílio Ferreira 2018, na categoria ensaio literário, instituído pela Câmara Municipal de Gouveia, será entregue no dia 9 de agosto, pelas 18 horas.
Até ao dia 31 de dezembro de 2017, devem ser apresentadas as obras para o Concurso do Prémio Literário Vergílio Ferreira 2018. A edição de 2018 irá distinguir um original versando na categoria de Ensaio Literário.
A Imprensa Nacional-Casa da Moeda acaba de publicar o n.º 131 da coleção O Essencial sobre, dedicado a Vergílio Ferreira. Com algum atraso – atendendo à importância e à dimensão da bibliografia, na literatura e no pensamento de língua portuguesa, do autor de Alegria Breve –, o volume agora editado traz a assinatura de Helder Godinho, um dos mais marcantes ensaístas dos estudos vergilianos e autor de, entre outros títulos, O Universo Imaginário de Vergílio Ferreira (1985), ensaio pioneiro sobre o romancista e a primeira tese de doutoramento consagrada, em Portugal, a um autor vivo.
Realizaram-se, pela primeira vez após a Revolução de Abril, as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, no dia 10 de junho de 1977, na cidade da Guarda, como nos lembra Alípio de Melo[1] que integrou a “Comissão local organizadora do evento”. Para a Sessão Solene foram convidados Vergílio Ferreira, por proposta do mesmo Alípio de Melo, e Jorge de Sena. No texto introdutório a Jorge de Sena – Vergílio Ferreira: Correspondência, Mécia de Sena assinala que foi nesta ocasião que conheceu pessoalmente o autor de Aparição e a última em que se encontraram os dois escritores.
O Município de Gouveia em parceria com a Universidade de Évora, organizam o Curso de Verão “Vergílio Ferreira: O Lugar como ficção”, que vai decorrer de 12 a 16 de junho, em Évora e Gouveia.
A 1 de julho de 1867 o Rei D. Luís sanciona o decreto das Cortes Gerais, datado de 26 de junho desse ano, “que aprova a reforma penal e das prisões, com abolição da pena de morte.” (in http://antt.dglab.gov.pt/exposicoes-virtuais-2/carta-de-lei-da-abolicao-da-pena-de-morte-1867-marca-do-patrimonio-europeu/).
Cem anos decorridos, em setembro de 1967, a Universidade de Coimbra organiza um Colóquio Internacional sobre o centenário da abolição da pena de morte, onde participam, entre outros, Miguel Torga – com a comunicação de abertura – e Vergílio Ferreira com uma conferência intitulada “Pena de morte, um arcaísmo”, incluída no segundo volume do livro das comunicações deste Colóquio e em Espaço do Invisível 3. No espólio de Vergílio Ferreira, à guarda da Biblioteca Nacional, encontra-se um documento manuscrito (cota E31/235), com um título diferente (“Pena de morte, pena de bárbaros”) e outros alternativos (“Pena de morte, pena de anacoreta” e “Pena de morte, pena de cão”).
Cerca de duas dezenas de estudantes da Universidade de Salamanca, acompanhados pelos Professores Paula Cristina Isidoro e Hugo Milhanas Machado, estiveram em Melo e em Gouveia, no passado mês de abril, para conhecerem uma parte do Roteiro Literário Vergiliano e a Sala Vergílio Ferreira da Biblioteca Municipal. Todos receberam um exemplar do Roteiro Literário Vergiliano – Melo e a ‘aldeia eterna’ de Vergílio Ferreira, editado pelo Município de Gouveia, de forma a seguirem os seus vários “capítulos” nos locais do chamado percurso urbano que começa e termina, numa circularidade tão do agrado da construção romanesca do autor, no Chão do Paço e na Casa Amarela.
Vergílio Ferreira – Escrever e Pensar ou O Apelo Invencível da Arte reúne, ao todo, trinta e seis ensaios de especialistas e estudiosos nacionais e internacionais da obra do autor de Para Sempre, a que se juntam quatro testemunhos sobre o amigo e o escritor. Estamos, deste modo, perante um título que vem enriquecer o já longo capítulo dos estudos vergilianos, indubitavelmente um dos escritores com uma das maiores fortunas críticas da literatura portuguesa.
O Município de Gouveia encerra, no próximo dia 28 de janeiro de 2017, o Programa Comemorativo do Centenário do Nascimento de Vergílio Ferreira, com um conjunto de eventos que pretendem manter a dinâmica de um programa iniciado precisamente há um ano, quando se assinalaram os cem anos do nascimento do escritor nascido em Melo.
Biblioteca Municipal Vergílio Ferreira
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6290-547 GOUVEIA
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