Na passagem dos 150 anos da abolição da Pena de Morte em Portugal e dos 50 Anos de “Pena de Morte um Arcaísmo” de Vergílio Ferreira
A 1 de julho de 1867 o Rei D. Luís sanciona o decreto das Cortes Gerais, datado de 26 de junho desse ano, “que aprova a reforma penal e das prisões, com abolição da pena de morte.” (in http://antt.dglab.gov.pt/exposicoes-virtuais-2/carta-de-lei-da-abolicao-da-pena-de-morte-1867-marca-do-patrimonio-europeu/).
Cem anos decorridos, em setembro de 1967, a Universidade de Coimbra organiza um Colóquio Internacional sobre o centenário da abolição da pena de morte, onde participam, entre outros, Miguel Torga – com a comunicação de abertura – e Vergílio Ferreira com uma conferência intitulada “Pena de morte, um arcaísmo”, incluída no segundo volume do livro das comunicações deste Colóquio e em Espaço do Invisível 3. No espólio de Vergílio Ferreira, à guarda da Biblioteca Nacional, encontra-se um documento manuscrito (cota E31/235), com um título diferente (“Pena de morte, pena de bárbaros”) e outros alternativos (“Pena de morte, pena de anacoreta” e “Pena de morte, pena de cão”).
Roteiro Literário Vergílio Ferreira – Estudantes da Universidade de Salamanca em Melo e Gouveia
Cerca de duas dezenas de estudantes da Universidade de Salamanca, acompanhados pelos Professores Paula Cristina Isidoro e Hugo Milhanas Machado, estiveram em Melo e em Gouveia, no passado mês de abril, para conhecerem uma parte do Roteiro Literário Vergiliano e a Sala Vergílio Ferreira da Biblioteca Municipal. Todos receberam um exemplar do Roteiro Literário Vergiliano – Melo e a ‘aldeia eterna’ de Vergílio Ferreira, editado pelo Município de Gouveia, de forma a seguirem os seus vários “capítulos” nos locais do chamado percurso urbano que começa e termina, numa circularidade tão do agrado da construção romanesca do autor, no Chão do Paço e na Casa Amarela.
Vergílio Ferreira – Escrever e Pensar ou O Apelo Invencível da Arte
Vergílio Ferreira – Escrever e Pensar ou O Apelo Invencível da Arte reúne, ao todo, trinta e seis ensaios de especialistas e estudiosos nacionais e internacionais da obra do autor de Para Sempre, a que se juntam quatro testemunhos sobre o amigo e o escritor. Estamos, deste modo, perante um título que vem enriquecer o já longo capítulo dos estudos vergilianos, indubitavelmente um dos escritores com uma das maiores fortunas críticas da literatura portuguesa.